sexta-feira, 9 de abril de 2010

Poema: "Fim de tarde" (Glauco Letto)

Fim de tarde de domingo
de um inverno frio
pra um coração vazio
uma bebida quente

uma banda no palco
Uma loira ardente
movida à alcool
uma proposta indecente

Mais sexo do que drogas
mais rock do que roll
na fria tarde de domingo
uma fonte de calor

Uma puta embriagada
garrafas secas na mesa
corpos suados na cama
E tudo agora é incerteza

Hoje é só alegria
amanhã é segunda feira
pão, circo e fantasia
no fim, só mais uma besteira

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