Aos vermes que me roem
deixo fortunas em dívidas
falsas amizades que conquistei
filhos bastardos que não criei
Aos vermes que me roem
deixo o ódio de minhas entranhas
amores que não pude viver
vergonhas pelas quais eu passei
Aos vermes que me roem
deixo um gosto amargo na boca
desgraças que presenciei
maldades que eu pratiquei
Aos meus amados vermes
Não sou mais nada além de fezes
uma triste lembrança sem nome
que agora alimenta vossa fome
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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