Ah... Como eu queria tanto, tanto...
perturbar essa vizinhança
como se fosse uma criança
com um brinquedinho novo
tão chata para os outros
que se torna um estorvo
Porém agora estou só
e morro abraçado só com minhas idéias
sem um corpo telecaster pra abraçar,
sem uma cordinha sequer pra esticar
enquanto eles esticam meu saco
por isso me sinto nu...talvez castrado...
esterilzado...
talvez por isso sinto meu saco dolorido...comprimido..
.pressionado pela libido...
enquanto a palavra aprisionada
tá lá no fundo da garganta
enraizada... cataléptica...
querendo gritar de dor
parece que a lingua enrola
enquanto me enrolo na língua
vivendo à mingua, sem dó...
sem ré... sem mí... sem sol...
só o sol na moleira de dia e a noite
sem céu pra voar
é um pesadelo brutal... bizarro,
sou cachorro correndo atrás de carro
caído num num beco estreito
entalado num funil apertado
um pé de meia usado, pé mal lavado
reprovado pela seleção natural...
um atropelamento fatal
pelo rolo compressor do tempo
da vida...e se afogou na lama do asfalto
pisoteado pela ditadura cultural
minha testosterona ferve até os ossos
faço o que posso e o que não posso
enquanto a guerra me chama na televisão
tomo mais uma dose, toco mais uma punheta
relaxo... e escrevo mais uma canção...
perturbar essa vizinhança
como se fosse uma criança
com um brinquedinho novo
tão chata para os outros
que se torna um estorvo
Porém agora estou só
e morro abraçado só com minhas idéias
sem um corpo telecaster pra abraçar,
sem uma cordinha sequer pra esticar
enquanto eles esticam meu saco
por isso me sinto nu...talvez castrado...
esterilzado...
talvez por isso sinto meu saco dolorido...comprimido..
.pressionado pela libido...
enquanto a palavra aprisionada
tá lá no fundo da garganta
enraizada... cataléptica...
querendo gritar de dor
parece que a lingua enrola
enquanto me enrolo na língua
vivendo à mingua, sem dó...
sem ré... sem mí... sem sol...
só o sol na moleira de dia e a noite
sem céu pra voar
é um pesadelo brutal... bizarro,
sou cachorro correndo atrás de carro
caído num num beco estreito
entalado num funil apertado
um pé de meia usado, pé mal lavado
reprovado pela seleção natural...
um atropelamento fatal
pelo rolo compressor do tempo
da vida...e se afogou na lama do asfalto
pisoteado pela ditadura cultural
minha testosterona ferve até os ossos
faço o que posso e o que não posso
enquanto a guerra me chama na televisão
tomo mais uma dose, toco mais uma punheta
relaxo... e escrevo mais uma canção...
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