Sempre fui covarde
Algo fácil de se ver
Difícil é esquecer
o mal que isso me faz
já tive tantos desejos
e sonhos sem sentido
sombrios e bizarros
que me deixam entristecido
Ouvi tantas promessas
difíceis de acreditar
Mas eu nunca tenho pressa
Só não posso mais esperar
Meus olhos no espelho
Minha falta de razão
o tempo me ultrapassa
eu ando pela contramão
Andei fazendo planos
tão geniais quanto insanos
Passo os dias passando mal
Passo e não compro o jornal
Enquanto esse mundo acaba
apago a luz e adormeço
Amanhã é só mais um
E cada fim é um recomeço...
terça-feira, 30 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário